Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 13 de 13
Filter
1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(2): 171-179, abr.-jun. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1013772

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar as diferenças entre os desfechos da terapia nutricional com ingestão ideal de calorias mais alto teor proteico e do padrão de cuidados nutricionais em pacientes críticos adultos. Métodos: Randomizamos pacientes com previsão de permanecer na unidade de terapia intensiva por pelo menos 3 dias. No grupo com ingestão ideal de calorias mais alto teor proteico, a necessidade de ingestão calórica foi determinada por calorimetria indireta e a ingestão proteica foi estabelecida em níveis de 2,0 a 2,2g/kg/dia. O grupo controle recebeu calorias em nível de 25kcal/kg/dia e 1,4 a 1,5g/kg/dia de proteínas. O desfecho primário foi o escore do sumário do componente físico obtido aos 3 e 6 meses após a randomização. Os desfechos secundários incluíram força de preensão manual quando da alta da unidade de terapia intensiva, duração da ventilação mecânica e mortalidade hospitalar. Resultados: A análise incluiu 120 pacientes. Não houve diferença significante entre os dois grupos em termos de calorias recebidas. Contudo, a quantidade de proteínas recebidas pelo grupo com nível ideal de calorias mais alto teor de proteínas foi significantemente mais alta do que a recebida pelo grupo controle. O escore do sumário componente físico aos 3 e 6 meses após a randomização não diferiu entre ambos os grupos, assim como não diferiram os desfechos secundários. Entretanto, após ajuste para covariáveis, um delta proteico negativo (proteínas recebidas menos a necessidade proteica predeterminada) se associou com escore do sumário do componente físico mais baixo nas avaliações realizadas 3 e 6 meses após a randomização. Conclusão: Neste estudo, a estratégia com ingestão calórica ideal mais elevado teor proteico não pareceu melhorar a qualidade de vida física em comparação aos cuidados nutricionais padrão. Contudo, após ajuste para covariáveis, um delta proteico negativo se associou com escores do sumário do componente físico mais baixos nas avaliações realizadas aos 3 e aos 6 meses após a randomização. Esta associação ocorreu independentemente do método de cálculo do alvo proteico.


ABSTRACT Objective: To evaluate differences in outcomes for an optimized calorie and high protein nutrition therapy versus standard nutrition care in critically ill adult patients. Methods: We randomized patients expected to stay in the intensive care unit for at least 3 days. In the optimized calorie and high protein nutrition group, caloric intake was determined by indirect calorimetry, and protein intake was established at 2.0 to 2.2g/kg/day. The control group received 25kcal/kg/day of calories and 1.4 to 1.5g/kg/day protein. The primary outcome was the physical component summary score obtained at 3 and 6 months. Secondary outcomes included handgrip strength at intensive care unit discharge, duration of mechanical ventilation and hospital mortality. Results: In total, 120 patients were included in the analysis. There was no significant difference between the two groups in calories received. However, the amount of protein received by the optimized calorie and high protein nutrition group was significantly higher compared with the control group. The physical component summary score at 3 and 6 months did not differ between the two groups nor did secondary outcomes. However, after adjusting for covariates, a negative delta protein (protein received minus predetermined protein requirement) was associated with a lower physical component summary score at 3 and 6 months postrandomization. Conclusion: In this study optimized calorie and high protein strategy did not appear to improve physical quality of life compared with standard nutrition care. However, after adjusting for covariates, a negative delta protein was associated with a lower physical component summary score at 3 and 6 months postrandomization. This association exists independently of the method of calculation of protein target.


Subject(s)
Humans , Aged , Aged, 80 and over , Energy Intake , Dietary Proteins/administration & dosage , Nutritional Support/methods , Critical Care/methods , Quality of Life , Respiration, Artificial/statistics & numerical data , Prospective Studies , Hospital Mortality , Critical Illness , Intensive Care Units , Middle Aged , Nutritional Requirements
2.
Rev. Col. Bras. Cir ; 39(6): 456-461, nov.-dez. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-662772

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a tendência da concentração plasmática e do clearance de procalcitonina (PCT-c) como biomarcadores de prognóstico de pacientes com sepse grave e choque séptico, comparado a um outro marcador precoce de prognóstico representado pelo número de critérios de SIRS no momento do diagnóstico da sepse. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo observacional onde foram incluídos pacientes com sepse grave e choque séptico. A concentração sérica de procalcitonina foi determinada no momento do diagnóstico da sepse e após 24 e 48 horas. Foram coletados dados demográficos, escore APACHE IV, escore SOFA na chegada, número de critérios de SIRS no momento do diagnóstico, sitio da infecção e resultados microbiológicos. RESULTADOS: Vinte e oito pacientes foram incluídos, 19 clínicos e nove cirúrgicos. Em 13 (46,4%) a fonte da sepse foi pulmonar, em sete abdominal (25,0%), em cinco urinária (17,9%) e de partes moles em três casos (10,7%). Quinze pacientes tinham sepse grave e 13 choque séptico. A mortalidade global foi cinco pacientes (17,9%), três deles com choque séptico. Vinte e oito determinações de PCT foram realizadas no momento do diagnóstico da sepse, 27 após 24 horas e 26 após 48 horas. A concentração inicial não se mostrou expressivamente diferente entre os grupos sobreviventes e não sobreviventes, mas as diferenças entre os dois grupos após 24 e 48 horas alcançaram significância estatística expressiva. Não se observou diferença em relação ao número de critérios de SIRS. O clearance de procalcitonina de 24 horas mostrou-se expressivamente mais elevado no grupo de sobreviventes (-3,0 versus -300,0, p=0,028). Embora o clearance de procalcitonina de 48 horas tenha mostrado resultado mais elevado no grupo de sobreviventes comparado aos não sobreviventes, a diferença não alcançou significância estatística. CONCLUSÃO: Concentrações persistentemente elevadas de procalcitonina no plasma, assim como, redução do PCT-c 24 horas, associaram-se à elevação expressiva da mortalidade de pacientes com sepse grave e choque séptico.


OBJECTIVE: To evaluate the tendency of the plasma concentration and clearance of procalcitonin (PCT-c) as biomarkers of prognosis of patients with severe sepsis and septic shock, compared to another early prognosis marker, the number of SIRS criteria at sepsis diagnosis. METHODS: We conducted a prospective, observational, cohort study, with patients with severe sepsis and septic shock. The serum procalcitonin was determined at diagnosis of sepsis and after 24 and 48 hours. Demographic data, APACHE IV, SOFA score on arrival, number of SIRS criteria at diagnosis, site of infection and microbiological results were recorded. RESULTS: Twenty-eight patients were included, 19 clinical and nine surgical. In 13 (46.4%) the source of sepsis was pulmonary, abdominal in seven (25.0%), urinary in five (17.9%) and soft tissue in three cases (10.7%). Fifteen patients had severe sepsis and 13 septic shock. Overall mortality was 17.9% (five patients), three with septic shock. Twenty-eight PCT determinations were performed at sepsis diagnosis, 27 after 24 hours and 26 after 48 hours. The initial concentration was not significantly different between survivors and non-survivors groups, but the differences between the two groups after 24 and 48 hours were statistically significant. There was no difference in the number of SIRS criteria. The 24-hour procalcitonin clearance proved to be significantly higher in the group of survivors (-3.0 versus -300.0, p = 0.028). Although the 48-hour procalcitonin clearance has shown to be higher in the group of survivors when compared to non-survivors, the difference did not reach statistical significance. CONCLUSION: Persistently high procalcitonin concentrations in plasma, as well as reduced 24-hours PCT clearence, were associated with a significant increase in mortality in patients with severe sepsis and septic shock.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Calcitonin/blood , Protein Precursors/blood , Sepsis/blood , Shock, Septic/blood , Biomarkers/blood , Cohort Studies , Prospective Studies
3.
Acta cir. bras ; 25(5): 449-454, Sept.-Oct. 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-558733

ABSTRACT

PURPOSE: To compare the effect of parenteral versus enteral nutritional support in severe acute pancreatitis, with respect to efficacy, safety, morbidity, mortality and length of hospitalization. METHODS: The study was comprised of 31 patients, divided into a parenteral group (n=16) and an enteral group (n=15), who met severity criteria for abdominal tomography (Balthazar classes C, D, and E). The patients were compared by demographics, disease etiology, antibiotic prophylaxis, use or not of somatostatin, nutritional support, complications and disease progression. RESULTS: There was no statistical difference in the average duration of nutritional support, somatostatin, or antibiotics in the two groups. Imipenem was the drug of choice for prophylaxis of pancreatic infections in both groups. More complications occurred in the parenteral group, although the difference was not statistically significant (p=0.10). Infectious complications, such as catheter sepsis and infections of the pancreatic tissue, were significantly more frequent in the parenteral group (p=0.006). There was no difference in average length of hospitalization in the two groups. There were three deaths in the parenteral group and none in the enteral group. CONCLUSION: Enteral nutritional support is associated with fewer septic complications compared to parenteral nutritional support.


OBJETIVO: Comparar o efeito do suporte nutricional parenteral versus enteral, em pancreatite aguda grave, com relação à eficácia, à segurança, à morbi-mortalidade e ao tempo de internação. MÉTODOS: Foram estudados 31 pacientes distribuídos em grupo parenteral (n=16), no período de 1995 a 1998 e grupo enteral (n=15), no período de 1999 a 2002, que preencheram os critérios de gravidade pela tomografia de abdome (Balthazar C,D,E). Os pacientes foram comparados quanto aos dados demográficos, etiologia, antibioticoprofilaxia, somatostatina, suporte nutricional, complicações e evolução. RESULTADOS: A maioria dos pacientes era Balthazar E, principalmente no grupo enteral, porém sem significado estatístico (p=0,21). Também não houve diferença estatística nos dois grupos em relação ao tempo médio de uso de suporte nutricional, somatostatina e antibiótico. O imipenem foi a droga de escolha para profilaxia da infecção pancreática nos dois grupos. Houve mais complicações gerais no grupo parenteral, sem significado estatístico (p=0,10). As complicações infecciosas do tipo sépsis do cateter e infecção do tecido pancreático foram mais frequentes no grupo parenteral, com significância estatística (p=0,06). Não houve diferença na média de internação nos dois grupos. Houve três óbitos no grupo parenteral e nenhum no enteral. CONCLUSÃO: O suporte nutricional enteral está associado à menor taxa de complicações sépticas do que o parenteral.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Enteral Nutrition , Length of Stay/statistics & numerical data , Parenteral Nutrition , Pancreatitis/therapy , Acute Disease , Enteral Nutrition/adverse effects , Enteral Nutrition/mortality , Parenteral Nutrition/adverse effects , Parenteral Nutrition/mortality
4.
Rev. bras. ter. intensiva ; 22(3): 236-244, jul.-set. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-562985

ABSTRACT

OBJETIVOS: Pacientes com câncer criticamente enfermos têm maior risco de lesão renal aguda, mas estudos envolvendo estes pacientes são escassos, e todos em centros únicos e realizados em unidades de terapia intensiva especializadas. O objetivo deste estudo foi avaliar as características e desfechos em uma coorte prospectiva de pacientes de câncer internados em diversas unidades de terapia intensiva com lesão renal aguda. MÉTODOS: Estudo prospectivo multicêntrico de coorte realizado em unidades de terapia intensiva de 28 hospitais brasileiros em um período de dois meses. Foram utilizadas regressões logísticas univariada e multivariada para identificar os fatores associados a mortalidade hospitalar. RESULTADOS: Dentre todas as 717 internações a unidades de terapia intensiva, 87 (12 por cento) tiveram lesão renal aguda e 36 por cento deles receberam terapia de substituição renal. A lesão renal se desenvolveu mais frequentemente em pacientes com neoplasias hematológicas do que em pacientes com tumores sólidos (26 por cento x 11 por cento; p=0,003). Isquemia/choque (76 por cento) e sepse (67 por cento) foram os principais fatores associados à lesão renal, e esta foi multifatorial em 79 por cento dos pacientes. A letalidade hospitalar foi de 71 por cento. Os escores de gravidade gerais e específicos para pacientes com lesão renal, foram imprecisos para predizer o prognóstico nestes pacientes. Na análise multivariada, a duração da internação hospitalar antes da unidade de terapia intensiva, disfunções orgânicas agudas, necessidade de ventilação mecânica e um performance status comprometido associaram-se à maior letalidade. Mais ainda, características relacionadas ao câncer não se associaram com os desfechos. CONCLUSÕES: O presente estudo demonstra que internação na unidade de terapia intensiva e suporte avançado à vida devem ser considerados em pacientes selecionados de câncer criticamente enfermos com lesão renal.


OBJECTIVES: Critically ill cancer patients are at increased risk for acute kidney injury, but studies on these patients are scarce and were all single centered conducted in specialized intensive care units. The objective was to evaluate the characteristics and outcomes in a prospective cohort of cancer patients admitted to several intensive care units with acute kidney injury. METHODS: Prospective multicenter cohort study conducted in intensive care units from 28 hospitals in Brazil over a two-month period. Univariate and multivariate logistic regression were used to identify factors associated with hospital mortality. RESULTS: Out of all 717 intensive care unit admissions, 87 (12 percent) had acute kidney injury and 36 percent of them received renal replacement therapy. Kidney injury developed more frequently in patients with hematological malignancies than in patients with solid tumors (26 percent vs. 11 percent, P=0.003). Ischemia/shock (76 percent) and sepsis (67 percent) were the main contributing factor for and kidney injury was multifactorial in 79 percent of the patients. Hospital mortality was 71 percent. General and renal-specific severity-of-illness scores were inaccurate in predicting outcomes for these patients. In a multivariate analysis, length of hospital stay prior to intensive care unit, acute organ dysfunctions, need for mechanical ventilation and a poor performance status were associated with increased mortality. Moreover, cancer-related characteristics were not associated with outcomes. CONCLUSIONS: The present study demonstrates that intensive care units admission and advanced life-support should be considered in selected critically ill cancer patients with kidney injury.

5.
Clinics ; 65(8): 769-773, June 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-557002

ABSTRACT

OBJECTIVE: To compare the renal outcome in patients submitted to two different regimens of glycemic control, using the RIFLE criteria to define acute kidney injury. INTRODUCTION: The impact of intensive insulin therapy on renal function outcome is controversial. The lack of a criterion for AKI definition may play a role on that. METHODS: Included as the subjects were 228 randomly selected, critically ill patients engaged in intensive insulin therapyor in a carbohydrate-restrictive strategy. Renal outcome was evaluated through the comparison of the last RIFLE score obtained during the ICU stay and the RIFLE score at admission; the outcome was classified as favorable, stable or unfavorable. RESULTS: The two groups were comparable regarding demographic data. AKI developed in 52 percent of the patients and was associated with a higher mortality (39.4 percent) compared with those who did not have AKI (8.2 percent) (p<0.001). Renal function outcome was comparable between the two groups (p=0.37). We observed a significant correlation between blood glucose levels and the incidence of acute kidney injury (p=0.007). In the multivariate logistic regression analysis, only APACHE III scores higher than 60 were identified as an independent risk factor for unfavorable renal outcome. APACHE III scores>60, acute kidney injury and hypoglycemia were risk factors for mortality. CONCLUSION: Intensive insulin therapy and a carbohydrate-restrictive strategy were comparable regarding the incidence of acute kidney injury evaluated using RIFLE criteria.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Acute Kidney Injury/therapy , Blood Glucose/analysis , Intensive Care Units , Severity of Illness Index , APACHE , Acute Kidney Injury/classification , Acute Kidney Injury/mortality , Brazil/epidemiology , Critical Illness , Incidence , Retrospective Studies
6.
Rev. bras. ter. intensiva ; 20(1): 18-23, jan.-mar. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-481161

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A incidência de insuficiência adrenal relativa (IAR) no paciente com choque séptico é elevada e tem impacto significativo na sobrevida. O objetivo deste estudo foi determinar se a dosagem única do cortisol < 25 mg/dL é tão eficiente quanto o teste da corticotropina com 1 mg para o diagnóstico de IAR em pacientes com choque séptico, avaliando a resposta hemodinâmica à administração de hidrocortisona. MÉTODO: Os pacientes foram aleatorizados para dosagem única do cortisol ou teste da corticotropina com 1 mg. Após a coleta de sangue para dosagem do cortisol, os pacientes passaram a receber 100 mg de hidrocortisona, por via venosa a cada 8 horas, durante 36 horas. IAR foi definida por uma dosagem única do cortisol < 25 mg/dL ou um D do cortisol < 9 mg/dL, após o teste da corticotropina. RESULTADOS: Sessenta pacientes (G1 = 30; G2 = 30) foram incluídos na análise e mostraram-se comparáveis com relação aos dados demográficos, nosologias e gravidade. O tempo de uso de noradrenalina entre os pacientes do grupo 1 com critério diagnóstico para IAR não diferiu daquele dos pacientes com cortisol > 25 mg/dL. No grupo 2, os pacientes com D cortisol < 9 mg/dL tiveram tempo de infusão de noradrenalina menor (3 dias) comparado aos pacientes com D cortisol > 9 mg/dL (6 dias). CONCLUSÕES: O teste da corticotropina com 1 mg foi mais eficiente que a dosagem única do cortisol plasmático < 25 mg/dL, para o diagnóstico da insuficiência adrenal relativa no paciente com choque séptico.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The incidence of relative adrenal insufficiency (RAI) in patients with septic shock is high and has a significant impact on survival. The purpose of this study was to determine whether a random cortisol concentration < 25 mg/dL was as good as a low dose (1 mg) corticotrophin stimulation test in the diagnosis of RAI in patients with septic shock as assessed by the hemodynamic response to hydrocortisone. METHODS: Patients were randomized to a single cortisol determination or to a low dose corticotrophin stimulation test. After blood collection to cortisol determinations, hydrocortisone (100 mg every 8 hrs) was administered for all patients in the first 36 hours. RAI was defined by a random cortisol concentration < 25 mg/dL or a D cortisol concentration < 9 mg/dL in the corticotrophin test. RESULTS: Sixty patients (G1 = 30; G2 = 30) were included in the analysis and were comparable regarding to demographic data, nosologies and disease severity. The time to norepinephrin withdrawal in group 1 patients with RAI diagnostic criteria was not different from the patients with cortisol > 25 mg/dL. In group 2 patients with D cortisol < 9 mg/dL had a shorter time of norepinephrin infusion (3 days) compared to patients with D cortisol > 9 (6 days). CONCLUSIONS: This study suggests that 1 mg corticotrophin test is better than a random cortisol determination < 25 mg/dL to the diagnosis of relative adrenal insufficiency in septic shock patients.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Shock, Septic/physiopathology , Hydrocortisone/blood , Adrenocorticotropic Hormone/blood , Adrenal Insufficiency/diagnosis
7.
Arq. neuropsiquiatr ; 65(3b): 733-738, set. 2007. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-465172

ABSTRACT

OBJECTIVE: To compare intensive insulin therapy to conventional glycemic control in patients with acute neurological injury evaluating neurological outcome and morbimortality. METHOD: Patients with two glycemias above 150 mg/dL 12 hours after admission were randomized to receive intensive insulin therapy (G1) or conventional treatment (G2). We evaluated a subgroup of patients with acute brain injury from July, 2004 to June, 2006. RESULTS: G1 patients (n=31) received 70.5 (45.1-87.5) units of insulin/day while G2 patients (n=19) received 2 (0.6-14.1) units/day (p<0.0001). The median glycemia was comparable in both groups (p=0.16). Hypoglycemia occurred in 2 patients (6.4 percent) in G1 and in 1 patient (5.8 percent) in G2 (p=1.0). Mortality in G1 was of 25.8 percent and of 35.2 percent in G2 (relative reduction of 27 percent). Neurological outcome was similar in both groups. CONCLUSION: A less strict intensive insulin therapy can reduce hypoglycemia and still maintain its benefits.


OBJETIVO: Comparar insulinoterapia intensiva com controle convencional da glicemia em pacientes com injuria cerebral aguda avaliando evolução neurológica e morbimortalidade. MÉTODO: Pacientes com duas glicemias acima de 150 mg/dL nas primeiras 12 horas após admissão foram randomizados para insulinoterapia intensiva (Grupo 1) ou tratamento convencional (Grupo 2). Avaliamos um subgrupo de pacientes com injuria cerebral aguda admitidos de julho/2004 a junho/2006. RESULTADOS: O Grupo 1 (n=31) recebeu 70,5 (45,1-87,5) unidades de insulina/dia enquanto o Grupo 2 (n=19) recebeu 2 (0,6-14,1) unidades/dia (p<0,0001). A glicemia mediana foi comparável nos dois grupos (p=0,16). Hipoglicemia ocorreu em 2 pacientes (6,4 por cento) no Grupo 1 e em 1 paciente (5,8 por cento) no Grupo 2. A mortalidade no Grupo 1 foi 25,8 por cento contra 35,2 por cento no Grupo 2 (redução relativa de 27 por cento). A evolução neurológica foi semelhante nos dois grupos. CONCLUSÃO: Insulinoterapia intensiva com controle mais flexível da glicemia reduz a incidência de hipoglicemia mantendo os benefícios do tratamento.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Blood Glucose/analysis , Brain Injuries/drug therapy , Hyperglycemia/prevention & control , Hypoglycemic Agents/administration & dosage , Insulin/administration & dosage , Acute Disease , Brain Injuries/complications , Brain Injuries/mortality , Glasgow Outcome Scale , Hyperglycemia/etiology , Insulin Infusion Systems , Intensive Care Units , Length of Stay , Prospective Studies , Treatment Outcome
8.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 25(4): 105-109, jul.-ago. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-504019

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar o impacto da nutrição enteral precoce sobre a morbimortalidade de pacientes com pancreatite aguda grave. Métodos: Comparam-se dois grupos de pacientes com pancreatite aguda internados em uma UTI geral no período de 1994 a 2004. Os pacientes internados entre 1994 e agosto de 1999 receberam sistematicamente nutrição parenteral total, enquanto os internados a partir de setembro de 1999 receberam nutrição enteral através de cateter jejunal. Em outros aspectos o tratamento não diferiu significantemente entre os dois grupos. Quarenta e quatro pacientes foram incluídos no estudo. Dezoito deles (1994 a 1999) receberam nutrição parenteral total (grupo NPT), enquanto os 26 pacientes internados entre setembro de 1999 e dezembro de 2004 receberam nutrição enteral (grupo NE). Resultados: Dados demográficos e escore APACHE 111 não diferiram significantemente entre os dois grupos. Vinte e sete foram classificados como D ou E pelos critérios tomográficos de Balthazar, sendo oito no grupo NPT e 19 no grupo NE. Disfunção pulmonar em quatro pacientes do grupo NPT e um do grupo NE (p = 0,07); disfunção hemodinâmica em quatro pacientes do grupo NPT e um do grupo NE (p = 0,07); abscesso pancreático (em dois pacientes do grupo NPT); sepse em nove pacientes do grupo NPT e em seis do grupo NE (p = 0,06), e pseudocisto de pâncreas (em um paciente do grupo NPT e em três do grupo NE) foram as complicações identificadas. No grupo de pacientes que recebeu nutrição parenteral, três faleceram (16%). Nenhum paciente do grupo nutrição enteral faleceu (p = 0,06). Conclusão: Este estudo reforça as conclusões de outros autores que apontam marcada tendência para redução da morbimortalidade de pacientes com pancreatite aguda grave submetidos a nutrição enteral precoce


Subject(s)
Humans , Male , Female , Indicators of Morbidity and Mortality , Enteral Nutrition/trends , Pancreatitis/drug therapy , Catheters, Indwelling , Comparative Study , Carbapenems/therapeutic use , Early Diagnosis , Inpatients , Intensive Care Units , Parenteral Nutrition , Pancreatitis/complications , Retrospective Studies , Somatostatin/therapeutic use , Tomography, Emission-Computed
9.
São Paulo; Atheneu; 2002. 360 p. ilus.(Clínicas Brasileiras de Medicina Intensiva, 11).
Monography in Portuguese | LILACS | ID: lil-488856
10.
J. pneumol ; 24(3): 119-24, maio-jun. 1998. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-233554

ABSTRACT

Estudos publicados por Brochard et al. e por Esteban et al. chegaram a diferentes conclusöes sobre a melhor técnica para desmame da ventilaçäo mecânica. Embora a associaçäo da ventilaçäo mandatória intermitente sincronizada (SIMV) com a ventilaçäo com suporte pressórico (PSV) seja freqüentemente utilizada e considerada a forma mais fisiológica para desmame de pacientes ventilados prolongadamente, nenhum estudo prospectivo randomizado comparou até hoje essa técnica com a SIMV e a PSV utilizadas isoladamente. Os autores compararam essas três técnicas de desmame com os objetivos de determinar a que resulta em menor tempo de desmame e em menor número de insucessos. Métodos:Foram analisados prospectivamente 72 pacientes consecutivos submetidos a ventilaçäo mecânica por per


Subject(s)
Respiration, Artificial , Ventilator Weaning
11.
Rev. bras. ter. intensiva ; 9(2): 87-97, abr.-jun. 1997. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-196769

ABSTRACT

O moderno suporte nutricional representa, inquestionavelmente, um importante avanço da medicina neste século, sendo o paciente cirúrgico um dos maiores beneficiados. Na última década, conceitos foram revistos. A quantidade de nutrientes administrada foi reduzida com base em estudos experimentais e clínicos que mostraram que a hipernutriçäo pode ser täo danosa quanto a desnutriçäo. As indicaçöes de suporte nutricional pré-operatório, no paciente com desnutriçäo leve ou moderada, näo reduz complicaçöes pós-operatórias. Mas a maior mudança ocorreu na via de administraçäo de nutrientes. A nutriçäo parenteral deu lugar à nutriçäo enteral e, graças a melhora dos recursos técnicos para administraçäo e das soluçöes nutricionais, hoje, possível nutrir pela via enteral mesmo pacientes com limitaçöes severas do trato digestivo. O reconhecimento da importância da presença de nutrientes na luz do tubo digestivo teve papel essencial nesta mudança. Em anos recentes, os nutrientes passaram a ser concebidos também como agentes farmacológicos. A glutamina, os ácidos graxos "mega-3 e a arginina säo usados hoje como coadjuvantes de outras intervençöes terapêuticas em várias condiçöes clínicas. Em algumas situaçöes específicas, o suporte nutricional tem um papel central no tratamento. As fístulas digestivas, as sepses abdominais, a pancreatite aguda e a síndrome do intestino curto säo exemplos marcantes.


Subject(s)
Humans , Nutritional Support , Postoperative Care , Preoperative Care , Starvation/metabolism , Nutritional Requirements , Nutritional Status
13.
J. pneumol ; 11(4): 185-9, dez. 1985. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-60279

ABSTRACT

Estudando 33 pacientes com insuficiência respiratória aguda secundária a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), tivemos a oportunidade de utilizar ventilaçäo mecânica prolongada em 22 deles. Este estudo tem a finalidade de contribuir para o melhor conhecimento dos critérios indicativos de ventilaçäo mecânica, problemas da via aérea artificial, complicaçöes do procedimento e técnicas para desmame do respirador. O tempo médio de permanênica dos pacientes na UTI foi de 11 dias e o índice de sobrevida do grupo ventilado mecanicamente foi de 59,1%. A ventilaçäo mecânica foi indicada com base em parâmetros clínicos. Em nove pacientes os valores gasométricos foram usados com critério adicional. Todos os pacientes usaram intubaçäo endotraqueal. Traqueostomia foi utilizada em quatro casos somente, após uma média de permanência do tubo endotraqueal de 15 dias. Após curtos períodos de ventilaçao controlada, a maioria dos pacientes foi colocada em ventilaçäo compulsória intermitente mesmo quando näo se objetivava de imediato o desmame. A complicaçäo mais freqüente foi a retençäo hídrica. Doze dos 13 pacientes desmamados com sucesso do respirador usaram a técnica da ventilaçäo compulsória intermitente


Subject(s)
Humans , Male , Female , Intermittent Positive-Pressure Ventilation , Lung Diseases, Obstructive/complications , Respiration, Artificial/methods , Respiratory Insufficiency/therapy , Ventilators, Mechanical , Gastrointestinal Hemorrhage/complications , Intensive Care Units , Respiration, Artificial/adverse effects
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL